Biocase Brasil e UFCG desenvolvem método cromatográfico validado pela ANVISA para psilocibina

A Biocase Brasil, em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), alcançou um marco científico e regulatório que pode transformar o cenário da saúde mental no Brasil. Publicado na revista internacional ACS Omega, o estudo apresenta e valida um novo método cromatográfico para a detecção e quantificação de psilocibina e psilocina em Psilocybe cubensis.

Esse avanço não é apenas técnico: representa uma ponte entre ciência de ponta e segurança regulatória, permitindo que o país se posicione na vanguarda da pesquisa em psicoterapia assistida por psicodélicos.

 

O que o estudo revelou

Seguindo rigorosamente os parâmetros da RDC 166/2017 da ANVISA, o estudo desenvolveu um método capaz de quantificar, com alta precisão, 2,57% de psilocibina e 0,16% de psilocina nos extratos analisados. Esses números colocam a pesquisa entre as mais relevantes já publicadas, já que a concentração de psilocibina encontrada está entre as mais altas relatadas na literatura científica.

Além do valor absoluto, o que impressiona é a consistência entre lotes, mostrando que a metodologia não apenas mede, mas também garante reprodutibilidade — requisito essencial para aplicações farmacêuticas. Isso significa que, a partir de agora, será possível estudar substâncias derivadas de cogumelos com maior confiabilidade, abrindo espaço para formulações clínicas seguras.

 

O papel da psilocibina na saúde mental

A psilocibina é um dos compostos psicodélicos mais estudados atualmente. Pesquisas internacionais apontam benefícios em casos de depressão maior resistente, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Diferentemente de medicamentos convencionais, ela atua promovendo plasticidade neural e mudanças profundas no padrão de percepção e cognição, o que pode gerar transformações duradouras no bem-estar do paciente.

No entanto, para que esses avanços cheguem de fato à prática clínica, é fundamental que existam protocolos padronizados e validados. É aí que este estudo da Biocase e da UFCG se destaca: ao criar uma ferramenta científica confiável, contribui para que a psilocibina seja estudada com rigor e aplicada com segurança.

 

Avanço regulatório e científico no Brasil

Até recentemente, a ausência de métodos validados dificultava a integração da psilocibina em pesquisas clínicas nacionais. O fato de esse estudo seguir os critérios da ANVISA fortalece a credibilidade dos resultados e abre caminho para futuras regulamentações mais amplas no país.

Na prática, isso significa que o Brasil começa a construir a infraestrutura necessária para que terapias com psicodélicos sejam éticas, seguras e respaldadas pela ciência. Esse é um passo fundamental para alinhar o país às tendências globais de inovação em saúde mental.

 

O compromisso da Biocase e do Instituto Alma Viva

Para a Biocase Brasil e o Instituto Alma Viva, essa conquista reforça um posicionamento claro: unir ciência aplicada, responsabilidade clínica e visão de futuro. Mais do que produzir resultados em laboratório, o objetivo é criar as condições para que milhares de pessoas que não encontram resposta em tratamentos convencionais possam ter novas perspectivas de cuidado.

O estudo mostra que não se trata apenas de explorar substâncias psicodélicas, mas de estabelecer bases sólidas e reguladas para que elas possam ser incorporadas de forma legítima à prática clínica. Esse é o tipo de contribuição que coloca a Biocase na liderança de uma transformação profunda no campo da saúde mental no Brasil.

 

Conclusão

A validação de um método cromatográfico para psilocibina e psilocina, publicada na ACS Omega, é um divisor de águaspara a ciência brasileira. O resultado une excelência acadêmica, inovação tecnológica e alinhamento regulatório, criando condições para que o país avance com responsabilidade em direção a terapias mais humanas e eficazes.

Na Biocase Brasil e no Instituto Alma Viva, seguimos comprometidos em pavimentar o futuro da psicoterapia assistida por psicodélicos, com ética, rigor técnico e foco em quem mais precisa: os pacientes.

Link para o estudo: https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acsomega.5c02751

 

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