Como o Spravato é usado?

O que é o Spravato e como ele funciona no tratamento da depressão?

O Spravato é um medicamento relativamente novo no mercado, aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 2019 para o tratamento da depressão resistente ao tratamento. Ele é um spray nasal que contém a substância ativa esketamina, um derivado da cetamina, que age como um antagonista do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA). Mas o que isso significa e como exatamente o Spravato funciona no tratamento da depressão? Vamos explorar mais a fundo.

Para entender como o Spravato é usado, é importante primeiro entender o que é a depressão resistente ao tratamento. Essa condição é caracterizada por sintomas persistentes de depressão, mesmo após o uso de pelo menos dois antidepressivos diferentes. É uma forma mais grave de depressão e pode ser extremamente debilitante para aqueles que sofrem com ela.

O Spravato é indicado para pacientes adultos com depressão resistente ao tratamento, que não obtiveram sucesso com outros medicamentos. Ele é administrado sob supervisão médica, duas vezes por semana nas primeiras quatro semanas e, em seguida, uma vez por semana ou a cada duas semanas, dependendo da resposta do paciente. O medicamento é administrado através de um spray nasal, o que o torna uma opção mais conveniente e menos invasiva do que outras formas de tratamento.

A esketamina, substância ativa do Spravato, age como um antagonista do receptor NMDA, que é responsável por regular a atividade do neurotransmissor glutamato. O glutamato é um neurotransmissor excitatório, que desempenha um papel importante na regulação do humor, cognição e percepção sensorial. Em pacientes com depressão, há uma disfunção no sistema glutamatérgico, o que pode levar a sintomas como tristeza, falta de interesse e energia, e pensamentos negativos.

Ao bloquear o receptor NMDA, o Spravato aumenta a disponibilidade de glutamato no cérebro, o que pode ajudar a restaurar o equilíbrio do sistema glutamatérgico. Isso pode levar a uma melhora nos sintomas da depressão, como foi observado em estudos clínicos. No entanto, ainda não se sabe exatamente como o Spravato funciona no cérebro e mais pesquisas são necessárias para entender completamente seu mecanismo de ação.

Além disso, o Spravato também pode ter um efeito positivo na neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar. A depressão pode causar alterações na estrutura e função do cérebro, e a esketamina pode ajudar a reverter essas mudanças, permitindo que o cérebro se adapte e se recupere.

É importante ressaltar que o Spravato não é uma cura para a depressão, mas sim uma opção de tratamento adicional para pacientes que não obtiveram sucesso com outros medicamentos. Além disso, ele deve ser usado em conjunto com outras formas de tratamento, como terapia e mudanças no estilo de vida, para obter melhores resultados.

Em termos de efeitos colaterais, o Spravato pode causar tontura, sonolência, náusea e sensação de despersonalização. Também pode causar um aumento na pressão arterial e na frequência cardíaca, por isso é importante que os pacientes sejam monitorados de perto durante o tratamento. Além disso, o medicamento pode causar dependência e abuso, por isso é importante seguir as instruções do médico e não aumentar a dose por conta própria.

Em resumo, o Spravato é um medicamento inovador que oferece uma nova opção de tratamento para pacientes com depressão resistente ao tratamento. Seu mecanismo de ação ainda não é completamente compreendido, mas estudos mostram que ele pode ajudar a restaurar o equilíbrio do sistema glutamatérgico e promover a neuroplasticidade. No entanto, é importante lembrar que ele deve ser usado em conjunto com outras formas de tratamento e sob supervisão médica adequada.

Quais são os critérios de elegibilidade para o uso do Spravato?

O Spravato é um medicamento relativamente novo no mercado, aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 2019 para o tratamento da depressão resistente ao tratamento. Ele é um spray nasal que contém a substância ativa esketamina, um derivado da cetamina. Mas quais são os critérios de elegibilidade para o uso do Spravato?

Antes de tudo, é importante ressaltar que o Spravato é indicado apenas para pacientes adultos com depressão resistente ao tratamento. Isso significa que o paciente já tentou pelo menos dois antidepressivos diferentes, sem sucesso. Além disso, o medicamento deve ser utilizado em conjunto com um antidepressivo oral e sob supervisão médica.

Outro critério importante é que o paciente deve estar em um ambiente controlado durante a administração do Spravato. Isso significa que o medicamento deve ser administrado em uma clínica ou hospital, sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado. Isso é necessário porque o Spravato pode causar efeitos colaterais, como sedação e dissociação, que podem afetar a capacidade do paciente de dirigir ou operar máquinas.

Além disso, o paciente deve ser monitorado por pelo menos duas horas após a administração do medicamento. Isso é importante para garantir que o paciente não apresente nenhum efeito colateral grave e para garantir que ele esteja em condições de sair da clínica ou hospital com segurança.

Outro critério importante é que o paciente deve ser avaliado quanto ao risco de abuso e dependência antes de iniciar o tratamento com o Spravato. Isso é especialmente importante porque a esketamina é um derivado da cetamina, uma substância conhecida por seu potencial de abuso. Portanto, é essencial que o paciente seja avaliado cuidadosamente antes de iniciar o tratamento e seja monitorado de perto durante todo o processo.

Além disso, o paciente deve ser informado sobre os possíveis efeitos colaterais do Spravato, incluindo sedação, dissociação, aumento da pressão arterial e pensamentos suicidas. É importante que o paciente esteja ciente desses riscos e que o médico esteja preparado para lidar com eles, se necessário.

Outro critério importante é que o paciente deve ser avaliado quanto a outras condições médicas que possam ser agravadas pelo uso do Spravato. Isso inclui doenças cardíacas, pressão alta, problemas renais e hepáticos, entre outros. Se o paciente tiver alguma dessas condições, o médico deve avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios do uso do medicamento antes de prescrevê-lo.

Por fim, é importante ressaltar que o Spravato não é recomendado para mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Isso ocorre porque ainda não há estudos suficientes sobre os efeitos do medicamento nessas populações. Portanto, é essencial que as mulheres em idade fértil usem métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento com o Spravato.

Em resumo, os critérios de elegibilidade para o uso do Spravato incluem pacientes adultos com depressão resistente ao tratamento, em um ambiente controlado, sob supervisão médica, com avaliação de risco de abuso e dependência, informados sobre os possíveis efeitos colaterais e avaliados quanto a outras condições médicas. É importante que esses critérios sejam seguidos rigorosamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento com o Spravato.

Quais são os possíveis efeitos colaterais do Spravato e como eles são gerenciados?

O Spravato é um medicamento relativamente novo no mercado, aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 2019 para o tratamento da depressão resistente ao tratamento. Ele contém a substância ativa esketamina, que age como um antagonista do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA) no cérebro. Mas, como qualquer medicamento, o Spravato pode causar efeitos colaterais em alguns pacientes. Nesta seção, discutiremos os possíveis efeitos colaterais do Spravato e como eles são gerenciados.

Um dos efeitos colaterais mais comuns do Spravato é a sensação de tontura ou vertigem. Isso pode ocorrer logo após a administração do medicamento e pode durar algumas horas. Para minimizar esse efeito, é recomendado que o paciente permaneça sentado ou deitado por pelo menos duas horas após a administração do Spravato. Além disso, é importante evitar dirigir ou operar máquinas pesadas até que a tontura passe completamente.

Outro efeito colateral comum é a sensação de náusea. Isso pode ser gerenciado com a administração de medicamentos antieméticos antes ou após a administração do Spravato. Além disso, é recomendado que o paciente evite comer alimentos pesados ou gordurosos antes da administração do medicamento, pois isso pode aumentar a sensação de náusea.

Alguns pacientes também podem experimentar uma sensação de despersonalização ou desrealização após a administração do Spravato. Isso pode ser descrito como uma sensação de estar desconectado da realidade ou de si mesmo. Embora possa ser assustador, esse efeito colateral geralmente é temporário e desaparece após algumas horas. No entanto, se persistir, é importante informar o médico responsável pelo tratamento.

Outros efeitos colaterais menos comuns do Spravato incluem dores de cabeça, sonolência, ansiedade, aumento da pressão arterial e alterações no paladar. Se algum desses efeitos colaterais persistir ou piorar, é importante informar o médico imediatamente.

Além disso, o Spravato também pode causar efeitos colaterais psiquiátricos, como pensamentos suicidas, comportamento agressivo ou hostil e mudanças no humor. É importante que os pacientes sejam monitorados de perto durante o tratamento com Spravato e informem imediatamente o médico se notarem algum desses efeitos colaterais.

Para minimizar os efeitos colaterais do Spravato, é importante seguir rigorosamente as instruções de administração e dosagem fornecidas pelo médico. Além disso, é importante informar o médico sobre quaisquer outros medicamentos que o paciente esteja tomando, pois pode haver interações medicamentosas que podem aumentar os efeitos colaterais do Spravato.

Em casos raros, o Spravato pode causar reações alérgicas graves, como inchaço da língua ou garganta, dificuldade para respirar e erupções cutâneas. Se algum desses sintomas ocorrer, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

Em resumo, o Spravato pode causar efeitos colaterais em alguns pacientes, mas esses efeitos geralmente são temporários e podem ser gerenciados com medidas simples, como permanecer sentado ou deitado após a administração do medicamento. É importante informar o médico sobre quaisquer efeitos colaterais que persistam ou piorem, para que o tratamento possa ser ajustado, se necessário. Com o acompanhamento adequado, o Spravato pode ser uma opção eficaz para o tratamento da depressão resistente ao tratamento.

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