A pesquisa clínica em psicodélicos vive um momento decisivo. O campo amadurece, novas abordagens ganham forma e diferentes modelos terapêuticos começam a ser comparados, estruturados e questionados por pesquisadores do mundo inteiro. Nesse cenário, um novo artigo publicado pela SAGE Publications — uma das editoras científicas mais respeitadas e rigorosas em revisão por pares — propõe uma reflexão essencial sobre como ketamina e psicodélicos se articulam com a psicoterapia.
O texto discute modelos emergentes de intervenção, os desafios metodológicos que ainda limitam o campo, a importância da integração terapêutica e as implicações éticas e clínicas que orientam a prática responsável. E traz um destaque especialmente relevante para nós: a psiquiatra brasileira Elisa Brietzke é uma das autoras do estudo.
Além de integrar o debate internacional com produção científica própria, Elisa também coordena a Pós-Graduação em Psicoterapia Assistida por Psicodélicos (PAP) do Instituto Alma Viva, o que conecta diretamente a formação que oferecemos ao que há de mais atual — e aplicável — na área.
O que o artigo discute: três modelos que estão moldando o campo
O texto identifica e analisa três grandes modelos atualmente utilizados para combinar psicodélicos e ketamina com intervenções psicoterapêuticas:
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Modelo farmacológico isolado
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Experiência psicodélica como catalisadora da psicoterapia
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Psicoterapia estruturada potencializada por um agente psicoativo
Esses modelos ajudam a esclarecer como diferentes abordagens podem coexistir e ser adaptadas conforme o paciente, o contexto clínico e o marco regulatório.
Desafios metodológicos que ainda limitam o campo
O artigo reforça lacunas importantes, como:
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falta de padronização nos protocolos de psicoterapia;
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papel da experiência subjetiva na eficácia do tratamento;
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distinção entre efeito farmacológico direto e efeito integrado;
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necessidade de detalhamento de “set & setting”;
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ensaios clínicos que reflitam a realidade da prática.
Para quem pretende atuar nessa área emergente, compreender esses desafios é essencial.
Por que isso importa para o Brasil?
O avanço internacional traz implicações diretas para a realidade brasileira. O artigo aponta caminhos que poderão influenciar:
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os protocolos clínicos adotados no país;
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os modelos de formação profissional;
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o desenvolvimento de práticas seguras, éticas e baseadas em evidências;
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a adaptação de diferentes abordagens ao nosso contexto regulatório.
Entender essas tendências é fundamental para construir uma prática responsável no Brasil, em diálogo com o que há de mais atual no mundo.
A participação brasileira na construção da área
A presença da Dra. Elisa Brietzke como autora reforça que o Brasil participa ativamente da construção científica dessa área — e que a formação oferecida pelo Instituto Alma Viva está alinhada ao que realmente orienta a prática clínica contemporânea.
Formação qualificada para um campo em transformação
O artigo da SAGE não apenas revisa modelos existentes — ele aponta direções para o futuro da área. Para profissionais que buscam se qualificar, dominar esses conceitos é fundamental.
Sob coordenação da Dra. Elisa Brietzke, a Pós-Graduação em Psicoterapia Assistida por Psicodélicos do Instituto Alma Viva foi estruturada justamente para preparar profissionais para essa atuação com rigor científico, ético e clínico.
Pós em PAP aprovada pelo MEC para profissionais que querem se aprofundar no assunto
Em breve, abriremos as inscrições para a 4ª turma da Pós-Graduação em Psicoterapia Assistida por Psicodélicos (PAP), aprovada pelo MEC.
👉 Acesse este link, preencha seus dados e receba todas as informações da próxima turma, além de ser avisado em primeira mão sobre a abertura das inscrições. A 4ª turma tem previsão de início em março de 2026. Vagas limitadas.

